Inicialmente, são definidas as sobras da alimentação humana como nutrientes, quando inseridas no processo Carbono Gourmet visando à fabricação de ração animal e composto orgânico. São identificadas e cadastradas as fontes geradoras de sobras da alimentação humana (restaurantes, peixarias, abatedouros, laticínios, estabelecimentos em geral que processem produtos alimentares) e, paralelamente, os destinatários da remanufatura destas sobras para fins de produção animal, aqui denominados produtores rurais, ambos através de georeferenciamento. As sobras da alimentação humana de cada fonte geradora são então categorizadas segundo o seu estado físico - pré consumo, pós consumo e sem consumo, onde o pré consumo se refere às sobras do processamento que não sofreram alteração por cozimento ou contato com a saliva humana; o pós consumo se refere às sobras “do prato”, as quais sofreram alteração por cozimento e/ou contato com a saliva humana; e o sem consumo trata das sobras dos alimentos que foram preparados mas que não chegaram ao prato.
O processo considera ainda uma quarta categoria, a das sobras inaproveitáveis para a produção de ração, pois já entraram em estágio de decomposição, e que poderão ser destinadas à compostagem e/ou produção de biogás.